terça-feira, 10 de agosto de 2010

Jacuriense lança livro na Bienal Internacional do Livro de São Paulo

Nascido em São José do Jacuri, interior de Minas, o escritor Nelio Souto lança na SEGUNDA COLETÂNIA DE CONTOS E POEMAS USINA DE LETRAS o conto "Ele sabe a hora de tudo, meu filho" na 21º Bienal Internacional do Livro de São Paulo, no 21 de agosto de 2010. Nelio, que estudou Artes Cênicas no Rio e Jornalismo em Belo Horizonte, também é blogueiro e coordena o Grupo de Teatro Souto, em Belo Horizonte.


Jacuri está em festa, ou pelo menos deveria. Um de seus filhos mais "agarrados" acaba de nos trazer uma notícia que só tem a ancher de orgulho seus conterrâneos e a mim que nem sequer conheço a cidade. Nelio Souto lança esse mês em São Paulo um conto que chamo apenas de "um traço de Jacuri", um Jacuri que mesmo sem conhecer, consigo alcançar pela poesia e sensibilidade que Nelio traduz.

O conto fala de um Jacuri sem tempo, de um ontem que bem poderia ser hoje, já que segundo soube, a venda do Zé do Eró continua lá, no mesmo lugar, sob os comandos agora do filho Nilson. Histórias - com "h" ou sem "h" - que passam de geração para geração, de jacuriense para jacuriense, para visitantes, para leitores como eu, para o mundo. Histórias do Nelio, dos jacurienses, nossas.

Fico feliz pelo Nelio ter tido, como ele mesmo diz no conto, "curiosidade de saber o que tinha depois da placa de VOLTE SEMPRE no final da rua São João" e ido além da fazenda do Sr. Rivadávia (onde soube que fica o limite da cidade, não é isso?), e nos trazido um pouco desse Jacuri que tem muitas coisas boas, a começar por você Nelio.

Parabéns e sucesso!

A "Segunda coletânea de Contos e Poemas Usina de Letras" estará à venda a partir do lançamento de São Paulo. Encomende logo seu exemplar por que o conto é uma leitura obrigatória à todo jacuriense, e a amantes de uma escrita sensível. Em setembro o livro também será lançado em Belo Horizonte, no Rio e espero que em Jacuri.

21º Bienal Internacional do livro de São Paulo

21/08 às 15:00 Stand Usina de Letras

Pavilhão de Exposições do Anhembi

Av. Olavo Fontoura, 1.209 - Santana - São Paulo - SP


Daniel Lopes

5 comentários:

Thiago Meira disse...

Esse Nélio souto ainda me mata da orgulho...

aah Muleque.. parabéns !!

Unknown disse...

A gente somos catrumanos, a gente viemo no graminhá" com essa palavras G.Rosa começa uma narrativa de um povoado distante da "civili
zação" em Grande Sertão:Veredas. É fundamental que as pessoas tenham conhecimento do folclore popular e das histórias tão ricas de nossas geraes(e de nossa Jacuri).PARABÉNS,NÉLIO.
afinal,"sertão,saiba o senhor:é onde a força do pensamento da gente se forma mais forte que a força do poder do lugar".
...Se queres ser universal,primeiro fale,de sua aldeia.

Felipe Carvalho disse...

Parabéns meu amigo!
Grande abraço!

Graça Campos disse...

Fico imensamente feliz pelo autor Nélio Souto que, não por acaso, foi, por um período curto, meu aluno. Mas, foi. E como testemunha de sua simplicidade e garra, sou também vitoriosa só de saber de suas conquistas. É um artista, e vida de artista não é mole, não. É preciso coragem para se persistir no sonho de ser.
Parabéns, meu querido! Você é merecedor dessa e de muitas outras oportunidades de evolução como profissional e pessoal.
Jacuri deve estar orgulhosa de você!

Abraços
Graça Campos
Artista Plástica e Poetisa.

Karina Campos disse...

Grande começo: "Jacuri deve estar cheia de orgulho ou pelo menos deveria estar"! Parabéns, Nélio! Sucesso e perseverança! Abraço, Karina